TODOS OS MUSICAIS DE CHICO BUARQUE
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TODOS OS MUSICAIS DE CHICO BUARQUE

Agosto 18, 2014 0 Comentarios BLOG DICAS TEATRAIS por Gambiarra

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A obra de Chico Buarque sempre acompanhou a trajetória da dupla Charles Möeller & Claudio Botelho. Responsável por bem-sucedidas versões de clássicos como ‘Ópera do Malandro’ e ‘Suburbano Coração’ além de 'Na Bagunça do Teu Coração', com direção de Bibi Ferreira, a dupla retomou, em 2014, a ligação com o compositor – que comemorou 70 anos em 2014 – em um espetáculo totalmente inédito, focado apenas em suas criações para teatro, cinema e, ocasionalmente, televisão.

‘Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos’, que estreou dia 9 de janeiro no Teatro Clara Nunes, no Rio, reúne pérolas compostas para peças como ‘Roda Viva’ (1967), ‘Ópera do Malandro’ (1978), ‘Calabar’ (1973), ‘O Corsário do Rei’ (1985), ‘Gota d’Água’ (1975); o ballet ‘Grande Circo Místico’ (1982) e também filmes como ‘Quando o Carnaval Chegar’ (1972), ‘Para Viver um Grande Amor’ (1983) e ‘Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976).

Sem texto, o musical usa as canções para contar as histórias de uma trupe teatral, vivida por Claudio Botelho, Soraya Ravenle, Malu Rodrigues, Davi Guilhermme/Andre Loddi, Estrela Blanco, Felipe Tavolaro, Lilian Valeska e Renata Celidonio.

Os atores/cantores vivem personagens definidos em uma história contada por meio das canções e também encenam outras peças nas praças por onde se apresentam.

"É uma ciranda amorosa, lembra o "Quadrilha", do Drummond, mas também temos uma forte inspiração em "Lulu e a Caixa de Pandora", do Frank Wedekind. Não por acaso, todos do elenco jovem fizeram "O Despertar da Primavera" (2009), também de Wedekind, e agora voltamos à origem. É o teatro dentro do teatro, sempre contado pelas letras de Chico", destaca Charles Möeller.

"Algumas das canções são encenadas como se fossem peças únicas, com início, meio e fim. Na obra  de Chico para o teatro há, naturalmente, muitos personagens definidos. Como estamos lidando com a obra teatral e não apenas canções aleatórias de Chico, é como escrever uma peça usando pedaços de peças já escritas sem, em nenhum momento, citar as obras originais", analisa Claudio Botelho, responsável pelo roteiro, e que voltou a atuar depois de sete anos longe dos palcos.

 "Sempre conversamos com ele antes de cada espetáculo. Na época de “Ópera do Malandro”, almoçamos juntos e ele nos disse: “Façam o que vocês quiserem. Só vou assistir a um ensaio”. Foi a um bem perto da estreia e pediu uma ou duas alterações em uma letra dele mesmo. Depois, assistiu ao espetáculo. Foi muito generoso", explica Botelho.